6 de dez. de 2009

LHA - Liga de Vilões


Nossa, quanto tempo sem postagens, em... Fico até nostálgico em tirar este blog das moscas. Segue aí mais um texto sobre um fato que estava guardado aqui nos rascunhos do blog. (Na verdade, eu só tinha escrito as seis primeiras palavras)


A Legião dos Heróis da América (a partir daqui tenho que forçar a memória XD) era uma comunidade em crescimento. Cresceu, cresceu, cresceu... E parou. Como uma montanha que atinge o seu ponto máximo. As histórias estavam se saturando e os membros cansados.
Em um dado momento, fomos atingidos de surpresa por um fake do Orkut. Um tal de Hip-hop Man (Criativo, não?) Mas ele não veio sozinho. Chamou a gangue toda pra entrar em guerra contra a LHA. Esta era a Liga de Vilões.

O ataque
Este foi um golpe covarde que nos deram. Como pegaram no susto, não foi da hora pra outra que conseguimos nos organizar denovo. Alguns estavam bastante animados, porque era uma amoção nova depois de muito tempo. Outros, como eu, estavam preocupados, porque não parecia bem uma "brincadeira pra descontrair".
Pra começar, eles hackearam um dos nossos integrantes para passá-lo para o lado deles. Não tive dúvidas, excluí todos da comunidade e (obviamente) não aceitei como amigos. Eles tinham uma comunidade moderada. Enviei um espião até lá para ver o que discutiam. Só que não descobri nada... Só o perfil de cada integrante e que eles estavam percorrendo em várias comunidades de vilões buscando novos adeptos. Garoto Marvel já tinha deixado a comunidade, era eu quem estava tomando conta agora.
Sabe como vencemos estes caras? No gelo. Simplesmente não atacamos nem respondemos nada. "Mas ah, vocês não eram uma liga de super-heróis que combatiam super-vilões?" Sim, mas dentro do mundo virtual. A minha vida social não tinha nada a ver com esta história e eles estavam ultrapassando esta barreira. Eu não estava na época e não estou hoje disposto a arriscar o meu perfil no Orkut em troca de uma brincadeira. Com o tempo, eles simplesmente... Sumiram.
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(Não, não tenho imagens disponíveis... Sinto muito. Faz muito tempo que isto aconteceu. Tente voltar aqui no ano que vem_Isto é, depois de amanhã XD)

A conversa entre nós era que esta gangue de vilões (nãããão... Gangue de mocinhos) seria um preâmbulo (nossa, que palavra bonita... Vou usá-la mais vezes pra ela se tornar minha) de uma volta do Infinito e Caçadora. O que de fato vai acontecer mais pra frente... Mas não do jeito que nós imaginávamos até agora.

The Rapman Book

Chegando ao final do semestre um trabalho diferente foi proposto como trabalho final de história da arte II. A proposta seria um vídeo com o tema "você como artista". Nunca tinha trabalhado com vídeo antes e a experiência foi bem legal. Consegui encontrar trabalhos muito antigos meus e fiz a cronologia de todas as minhas linhas de desenho até chegar aonde eu cheguei. O resultado final ficou muito bacana e eu gostei muito. Se eu fosse emo choraria toda vez que eu visse. Este vídeo é praticamente a minha história. Vejam e se emocionem.

http://www.youtube.com/watch?v=iZ2DtjHrssA

RBR - Parede da Odonto

No segundo semestre de artes, eu comecei a andar e conversar sobre arte com Roferr e Bill. A característica que tínhamos em comum era o desenho, então formamos uma parceria. Uma colega nossa nos indicou para a realização de um projeto que estava sendo encabeçado pela turma de odontologia na UFES. Uma pintura de um mural que ficaria em uma das salas.
Aceitamos o convite e marcamos com Thomás, que era um dos estudantes de odonto que estava à frente do projeto.
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1º Dia
Chegamos lá, conhecemos o projeto e traçamos o que iríamos fazer: Um pergaminho gigante em um fundo celeste com uma frase que achamos que teria a ver com o objetivo da sala. No pergaminho entraria o logotipo da odontologia.
Trouxeram-nos o material e começamos a trabalhar o fundo. Enquanto um misturava tinta outro já ia desenhando as linhas do pergaminho. Conseguimos dividir o trabalho bem democraticamente e ganhamos lanche. Conseguimos pintar todo o fundo e o pergaminho liso. Como estava chovendo muito neste dia, não fomos embora tão tarde e deixamos do jeito que estava para terminar na outra semana.

2º Dia
A partir do que já tínhamos feito. Chegamos cedo no outro dia e agilizamos as letras e o logo do curso. Demos uma arte-finalizada em todo o resto e deu tempo de se atentar a detalhes. No final decidimos por uma assinatura só para os três, RBR.
Eu estava muito satisfeito com o resultado final. Este era o primeiro trabalho que eu fazia neste nível, e ficou muito bom. Este seria o primeiro de outros que eu viria a desenvolver, agora com mais técnica e experiência. Não cobramos por esta pintura, o que valeu aqui foram os créditos por atividades extra curriculares e, claro, a parceria que iria além das artes plásticas.

8 de set. de 2009

Wanted Dead Or Alive - Rapman

Eu sei que este post vai explicar muita coisa...

Vitória, outubro de 2008, sexta-feira, 8:00h AM

O dia amanheceu calmo... Sem levantar suspeitas. Eu tinha sido convidado para representar a banca de artes junto com João Pedro e Midiã em uma feira de cursos que estava acontecento na UFES para aqueles que iriam prestar vestibular. Nesta feira, eu contribuí expondo os meus trabalhos do Rapman. A feira ficava aberta o dia inteiro, mas, como eu só podia ficar por lá um período no dia, deixei o meu portifólio na banca sob as responsabilidades de João e Midiã enquanto ia pra minha aula a tarde. Na saída, esqueci de passar na banca e pegar o meu portifólio, então, chegando em casa, liguei para que o João o guardasse pra mim. Ele disse que guardaria na boa, então fiquei despreocupado.

Vitória, outubro de 2008, segunda-feira, 8:00h AM,
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Cheguei à UFES e fui logo procurar o João para pegar o meu Portfólio. Midiã me disse que os desenhos estavam na galeria, mas eu fui até lá e não encontrei nada. Procurando pelo meu colega, umas amigas me encontraram e disseram que João estava doido atrás de mim, queria saber se eu tinha pego o portfólio. Eu disse que não, e que estava atrás dele justamente para saber disto. Fiquei totalmente aflito e queria saber direito dessa história. Quando ele me encontrou, eu queria não acreditar, mas já estava prevendo o que aconteceu. O meu portifólio tinha sumido.
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Aconteceu o seguinte: Quando deixei os desenhos com ele na sexta, ele e Midiã, que estavam responsáveis por todos os trabalhos da banca, guardaram tudo dentro da galeria do cemuni II (uma galeria que funciona no nosso prédio) e trancaram a porta. Isto na sexta-feira. Na segunda, descobriram que a porta tinha sido violada e alguns trabalhos haviam "sumido", dentre eles dois mostruários de dois professores e o meu portifólio, com os desenhos do Rapman.
Foi um tremendo choque pra mim, na pasta haviam todos os desenhos da personagem (os bons e os "errados"), então começamos a nos mobilizar atrás dele. João fez um anúncio formal e eu comecei a planejar em casa um cartaz diferente. Já que eu iria fazer um cartaz, pensei em fazer algo pelo menos criativo. Surgui a idéia de fazer um cartaz no estilo velho oeste: "Procurado vivo ou morto".
Desenhei o cartaz e coloquei algumas poucas informações necessárias. Não estava muito preocupado se todos entenderiam quando o fiz, pois era pra isto que o cartaz formal que o João tinha feito serviria. O que valia aqui era a arte e a ideia. Ofereci como recompensa um almoço no RU (Restaurante Universitário) e estava terminado o cartaz, pronto para ser colocado em prática. Tirei várias cópias e saí colando por toda a parte do centro de artes até o RU. Alguns amigos me ajudaram a colar em lugares mais difíceis.
Durante as semanas seguintes eu fui notando a reação das pessoas. Umas achavam graça e outras não entendiam nada. Mas uma coisa não aconteceu, ele não passou despercebido. Tenho um print valioso de este cartaz sendo comentado na comunidade da UFES e alguns amigos me disseram que ele virou discussão em uma aula de vídeo, aonde um aluno encerrou seu trabalho em um dos meus cartazes (nem me senti quando fiquei sabendo disso).
Dadas as circunstâncias, certamente alguém tinha roubado o meu portifólio, talvez pra pegar a pasta e jogar os trabalhos fora ou por achar "bonitinhos" os desenhos. Eu esperava que, se alguém encontrasse com o ladrão, me avisasse. Ou mesmo se encontrasse perdido por aí. Mas eu estava com um grande medo, que esta pessoa usasse os desenhos de má fé. Foi aí que eu tomei uma atitude que deveria já ter tomado a muito tempo. Registrei o Rapman.
Pareceu óbvio, mas eu tinha o Rapman informalmente. Foi necessário acontecer este episódio para que eu me tocasse e fizesse o que era certo. Assim, se alguém usasse o meu trabalho roubado, eu poderia entrar na justiça e ganhar uma grana. No embalo registrei todas as outras personagens, pelo menos as que davam pra trabalhar. Saiu um pouco caro, mas antes isso do que um trabalho roubado...
E a procura continua...


Aos poucos, os cartazes foram sumindo e sofrendo intervenções. Mas o portifólio nada. Com o tempo eu fui desistindo da busca e aceitando o que aconteceu. Não estava mais com medo de que alguém pudesse usar a minha personagem (ao contrário, agora que eu estava querendo mesmo), queria os desenhos de volta mais por um valor sentimental mesmo. Um ladrão certamente não poderia fazer nada com eles, mas pra mim valiam muito. Por SORTE e PRECAUÇÃO, eu tinha todos os desenhos salvos no computador, então João e Midiã prometeram custear um portfólio novo pra mim. Assim foi feito. Imprimi novamente todos os desenhos em um lugar especializado e eles dividiram as contas. Não era a mesma coisa, mas já era alguma coisa. Os desenhos do Rapman ficaram desaparecidos e até hoje não foram encontrados. Isto me deu incentivo para que eu produzisse mais. Assim, aos poucos, fui fazendo um novo portifólio com desenhos mais atuais e dando sequência à minha história.
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Obs: Quem encontrar ainda ganha um almoço no RU :P

7 de set. de 2009

Artes Plásticas - 2° Semestre

Passado o primeiro semestre nas artes, eu iria encarar o segundo. Estava muito empolgado com o curso, pois estava aprendendo coisa pra caramba. A partir de agora, as turmas começaram a se misturar e eu comecei a andar com dois camaradas: Rofferr e Bill. Juntos fizemos uma parceria de trabalhos artísticos, a RBR. Entrei também pra um projeto de uma oficina de quadrinhos que eu ministrei, o projeto Integral.
Neste semestre eu peguei as matérias META, história da arte II, desenho II, pintura, escultura e gravura, que eu resolvi adiantar.
META e gravura foram as matérias que mais "pegaram". Tanto pro bolso quanto pro número de tarefas. Na primeira eu descobri vários outros materiais que eu acabei gostando, como pastel seco e nanquin, mas dificilmente voltei a usar. Em gravura, em me amarrei no processo e no resultado, mas tbm me afastei depois de concluída a disciplina.
As duas grandes descobertas neste semestre em relação ao desenho foram o uso das linhas e o chamado lápis esboço (Conté). Com as linhas eu aprendi a fazer hachuras e trabalhar desenhos só com linhas mesmo. Isso foi uma grande contribuição pra quando eu for trabalhar quadrinhos. O lápis esboço foi o que eu tomei mais gosto, pois dava efeitos incríveis às minhas obras. Conseguia sair do graffiti e colocar cor utilizando o mesmo princípio do sfumatto.
Pintura e escultura foram duas áreas que me interessaram muito também. Claro que penei um pouco no começo, mas logo fui pegando o jeito, e pude fazer o meu primeiro quadro, que expus logo em seguida. E a primeira tela, que dei de presenta à minha mãe. A escultura que eu fiz como trabalho final da disciplina foi o orgulho da minha vida. Estas duas matérias me instigaram a pegar pintura II e escultura II posteriormente.
Em história da arte, eu tive a oportunidade de trabalhar com o vídeo pela primeira vez. Como trabalho final, a professora pediu um vídeo com a proposta "Você como artista". Esta foi a oportunidade de eu mostrar pra turma um pouco de mim.


Exposição Coletiva - Vitória
Neste semestre, lançaram o tema da exposição coletiva como Vitória. Como a pintura que eu estava fazendo tinha algo a ver, resolvi colocá-la na exposição junto com uma gravura que eu estava planejando. Emoldurei e mandei. Nesta exposição, eu considerei o meu trabalho bem mais digno do que na primeira. Estava mais no nível dos outros. O quadro era uma pintura grande, do tamanho de um papél Paraná, e a moldura valorizou bastante. A gravura foi uma coisa única.


Este semestre certamente foi um semestre de muitos ganhos, mas também foi o semestre de uma perda. Misteriosamente, de alguma forma, o portfólio com todos os desenhos do Rapman sumiram, o que vai dar início à saga "Rapman - Dead or Alive".