Ao chegar no ensino médio, levava muito do que aprendi no ensino fundamental, dentre os quais, a habilidade de fazer rimas. Habilidade esta que caiu em desuso, por eu não ter muito incentivo. Logo no primeiro dia de aula, eu conheci um brother que gostava das mesmas coisas que eu. Rap e quadrinhos. Foi aí que surgiu a ideia de voltar a fazer rap, mas agora com um parceiro, TN.
Outro motivo para eu talvez voltar a esta área seria o fato de eu ser muito baixinho e um alvo fácil para o "bulling". Eu não levei isto em conta na época, mas estive me analisando e vi que, sendo o "cara do rap", as pessoas iam me respeitar, e talvez tenha sido por isso que eu tenha começado com isto tudo. O rap era como se fosse a minha espada.
Junto com TN, eu estava mais motivado a fazer rimas por conta própria e fizemos algumas experimentações com os temas tédio, dengue e "tema nenhum". Nossa primeira apresentação juntos foi no dia do professor com o "rap do professor". E depois na igreja com "rarefeito" (uma versão aprimorada do rap do natal). Nossa parceria estava dando certo, fizemos letras pela primeira vez independentes de um acontecimento ou evento, como um rap falando de preconceito. Nos apresentamos duas vezes em passeatas cantando, respectivamente, "Estudante" e "Cidade abstrata" (uma letra abordando exploração sexual). Foi um sucesso! Estava voltando a me sentir um popstar, mas agora com mérito. Minhas rimas não eram mais infantis. Cantamos um rap para o aniversário da minha mãe (que mais tarde eu vou super reformular) e tínhamos planos para vários outros temas futuros. Fiz algumas rimas independentes para produção de texto, inclusive uma em forma de quadrinhos que mandei para um concurso. Juntos, formamos uma organização, a RapArt, seguindo os mesmos princípios da MusicArte. Nesta época, também, eu estava tão cheio de mim que entrei no meu primeiro duelo de rimas. Venci três primeiros idiotas que vieram me encarar, mas fui DETONADO, PISADO e MASSACRADO por um cada que chegou depois. Este acontecimento me deixou mal por umas duas semanas e me fez rever as minhas habilidades como rimador. Vi aí a importância da humildade para quem é MC. Isto enfraqueceu um pouco a minha carreira, mas não foi este o motivo para a minha novamente afastação.
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A amizade que eu tinha com TN contribuiu tanto para a minha vida no rap quanto pra minha vida nos quadrinhos. Foi a partir da minha rede de amizades da época que eu comecei a trabalhar em outra linha que estava sendo nos meus desenhos, os Estudantes Paladinos. Mas um fato sozinho vai romper com as duas ao mesmo tempo. Fato este que vai ser explicado nos próximos episódios. :P
Outro motivo para eu talvez voltar a esta área seria o fato de eu ser muito baixinho e um alvo fácil para o "bulling". Eu não levei isto em conta na época, mas estive me analisando e vi que, sendo o "cara do rap", as pessoas iam me respeitar, e talvez tenha sido por isso que eu tenha começado com isto tudo. O rap era como se fosse a minha espada.
Junto com TN, eu estava mais motivado a fazer rimas por conta própria e fizemos algumas experimentações com os temas tédio, dengue e "tema nenhum". Nossa primeira apresentação juntos foi no dia do professor com o "rap do professor". E depois na igreja com "rarefeito" (uma versão aprimorada do rap do natal). Nossa parceria estava dando certo, fizemos letras pela primeira vez independentes de um acontecimento ou evento, como um rap falando de preconceito. Nos apresentamos duas vezes em passeatas cantando, respectivamente, "Estudante" e "Cidade abstrata" (uma letra abordando exploração sexual). Foi um sucesso! Estava voltando a me sentir um popstar, mas agora com mérito. Minhas rimas não eram mais infantis. Cantamos um rap para o aniversário da minha mãe (que mais tarde eu vou super reformular) e tínhamos planos para vários outros temas futuros. Fiz algumas rimas independentes para produção de texto, inclusive uma em forma de quadrinhos que mandei para um concurso. Juntos, formamos uma organização, a RapArt, seguindo os mesmos princípios da MusicArte. Nesta época, também, eu estava tão cheio de mim que entrei no meu primeiro duelo de rimas. Venci três primeiros idiotas que vieram me encarar, mas fui DETONADO, PISADO e MASSACRADO por um cada que chegou depois. Este acontecimento me deixou mal por umas duas semanas e me fez rever as minhas habilidades como rimador. Vi aí a importância da humildade para quem é MC. Isto enfraqueceu um pouco a minha carreira, mas não foi este o motivo para a minha novamente afastação.
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A amizade que eu tinha com TN contribuiu tanto para a minha vida no rap quanto pra minha vida nos quadrinhos. Foi a partir da minha rede de amizades da época que eu comecei a trabalhar em outra linha que estava sendo nos meus desenhos, os Estudantes Paladinos. Mas um fato sozinho vai romper com as duas ao mesmo tempo. Fato este que vai ser explicado nos próximos episódios. :P
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